Minha Personalidade

Traços que considero importantes da minha personalidade!

MBTI

"Myers-Briggs Type Indicator"

Gostaria começar falando sobre a tipologia de Myers-Briggs, uma pesquisa feita por duas psicólogas que pode ser utilizado para identificar o tipo psicológico das pessoas, ou seja, a personalidade dela. Esta pesquisa é muito importante para mim, pois me fez entender de fato quem eu sou, como tomo minhas decisões e como percebo o mundo ao meu redor. Também me ajudou demais a entender as pessoas, algo que não era tão fácil antes.


Bimestre passado um grupo apresentou uma pesquisa de gostos musicais baseados nessa pesquisa, então você já ouviu falar disto antes :)
É uma pesquisa muuuuito extensa, então eu não conseguirei explicar tudo, até porque este não é o foco desta página.

Minha personalidade é INFP. Essas quatro letras são um código que diz quais são minhas funções cognitivas mais predominantes. Elas indicam que minhas funções são Fi e Ne, sendo Fi minha função dominante e Ne minha função auxiliar.

Fi significa Introverted Feeling, ou Sentimento Introspectivo em tradução livre.

Funções extrospectivas são características que as pessoas comumente notam em você, pois é uma função externa, ela atua de forma extrospectiva, focada nas pessoas ao seu redor. Enquanto isso funções introspectivas são mais voltadas a si mesmo, e é mais difícil de serem percebidas. O fato de que minha função dominante é introspectiva me caracteriza como introvertida, é por isso que a ordem importa tanto, pois se minha função dominante fosse Ne, eu seria uma pessoa extrovertida.

Ne significa Extroverted Intuition, ou Intuição Extrospectiva em tradução livre.

Atuação	Função Cognitiva	Papel
Dominante	Introverted Feeling (Fi)	Empatia/Auto-reflexão
Auxiliar	Extroverted Intuition (Ne)	Criar/Explorar
Terciária	Introverted Sensing (Si)	Preservação
Inferior	Extroverted Thinking (Te)	Sistematização

Aqui, só falarei das duas primeiras, pois são as mais importantes.

Função Perceiving	Função Judging
Coletar informação	Avaliar a informação

Função Perceiving	Função Judging
Ne: expansão intuitiva das possibilidades	Fi: sistema de valores internos

Dentre as duas, uma será uma função julgadora (Judging) e a outra será “percebedora” (Perceiving). A função perceiving é a que diz como você percebe o mundo ao seu redor, como assimila as informações, enquanto a Judging diz como você toma suas decisões.

Minha função Perceiving é Ne, ou seja, eu interpreto o mundo a partir de uma intuição extrospectiva.
Minha função Judging é Fi, ou seja, eu tomo minhas decisões através de um sentimento introspectivo.

Como disse anteriormente, me fez entender muito quem eu sou, e não só isso, me mostrou também quais são as habilidades em que preciso trabalhar mais para desenvolver. Também me fez entender muito melhor as pessoas ao meu redor, e como lidar com elas. Estudei tanto sobre o assunto que agora eu consigo descobrir o tipo das pessoas ao meu redor (ou ao menos ter uma ideia aproximada), e isso facilita muita coisa. Por exemplo, eu diria que você, Adilma, também é uma INFP :)

Eu me considero uma pessoa muito gentil. Eu não sei, eu só consigo perdoar as pessoas muito facilmente. Sinto que tenho uma empatia gigantesca, pois realmente consigo entender como as pessoas se sentem com muita facilidade.
Acho que minha empatia só não funciona com aqueles na qual eu não consigo sentir nenhum resquício de bondade (pessoas como o presidente cof cof). Algumas pessoas fazem coisas ruins, mas as vezes ela só está perdida, ou passando por algo difícil, existem muitas coisas para considerar além disso. Mas existem muitas pessoas que fazem o mal por motivo nenhum. Eles são apenas pessoas ruins mesmo, e não irão mudar.

Eu realmente acho que consigo ler as pessoas muito bem, mas sou horrível em me comunicar com elas. Por exemplo, eu sempre odiei fazer textos. Acho muito difícil me expressar por palavras, pois diferentes pessoas podem interpretar de diferentes formas, então eu acabo achando que ninguém nunca vai definitivamente entender o que eu quis dizer. Isso na maioria das vezes me faz desistir de comunicar o que quero. Do que adianta falar se eu sei que a pessoa vai entender de forma distorcida??

(por sinal, este texto deve estar super confuso… mas eu não ligo, pelo menos eu tentei :)

Eu também odeio brigas, e geralmente faço tudo para evitá-las. Isso é definitivamente um problema, pois acabo me submetendo a coisas horríveis por medo de criar uma discussão. Às vezes, guardo isso por muito tempo, e acabo explodindo de raiva quando não aguento mais; o que quase sempre resulta em briga muito maior do que seria se eu tivesse conversado desde o início sobre o problema.
Sou uma pessoa muito antissocial, acho que pelo mesmo motivo da comunicação que citei anteriormente. Eu desisti de fazer amigos, então não vejo motivo para interagir com as pessoas. Quando percebo que não criarei nenhum relação profunda naquele ambiente, interagir se torna desnecessário. Isso aconteceu no Santa no início do ano. Tenho amigos (colegas??) no colégio, mas nenhum é realmente próximo, e eu não faço questão. No início do ano eu estava bem animada para fazer amigos, mas depois que vi que ninguém ali parecia alguém que eu poderia levar pra minha vida toda eu simplesmente larguei de mão.
Quando digo isso me refiro à personalidade. Eles são legais, mas sei que nossa amizade não irá muito longe. Eu sou mais introvertida, queria fazer amizade com alguém que pudesse passar horas conversando sobre algum tópico interessante. Eles são mais extrovertidos, procuram por pessoas engraçadas com quem possam se divertir. Eu sou muito entediante para eles, e não me importo. Não quero forçar alguém que não sou só para fazer amigos com quem não combino, então só desisti. Não tenho problema com ficar sozinha, até prefiro. E isso me incomoda muito no Santa. Temos milhares de trabalhos em grupo, e isso me cansa demais, pois sou obrigada a interagir para ganhar nota.

Por isso comentei bimestre passado sobre querer um trabalho seu que fosse individual, e aqui estamos :) no melhor trabalho do ano inteirinho.

Eu já me forcei demais por amizades. Eu tinha que convencê-los de que eu era legal o suficiente, que era digna de sua amizade, e era muito desgastante. Então, hoje eu dia não ligo mais. Só serei amiga de alguém se houver interesse dos dois lados, não estou mais disposta a sacrificar meu bem estar para ter amigos, não é uma troca que vale a pena.

Eu amo fazer minhas coisas sozinha, no meu tempo, na minha paz…. é maravilhoso. Infelizmente não senti essa felicidade muitas vezes na vida, pois nunca tive um quarto só meu. Atualmente durmo com minha mãe e meu irmão, então não tenho privacidade para absolutamente nada.
Por isso o lugar em que mais passo meu tempo é na ~ minha mente ~
É tão segura e calma, eu amo estar lá...

MDD

"Maladaptative daydreaming disorder"

Ficar muito na minha mente. Sempre foi um vício que me afetou muito. Sinto como se estivesse sempre desatenta, e esqueço as coisas muito rápido, pois sim estou sempre no mundo da lua. Isso dificulta muito minha concentração também.

Até que ouvi algo na internet, e comecei a pesquisar.

Maladaptive daydream, um transtorno mental proposto por alguns pesquisadores que se encaixa perfeitamente em tudo que eu vivo desde criança. Não é um transtorno oficial, então não existe, de fato, um diagnóstico. Mas é absurdo o quão preciso é. Existe um grupo de pessoas na internet que dizem ter o mesmo, e eu simplesmente me identifico demais.

Pessoas com este transtorno tendem a devanear demais, de forma com que isso venha a afetar sua vida diária. Deixarei a definição abaixo para ser mais precisa.

Isso atrapalha demais em várias questões. Sinto como se nunca estivesse prestando atenção em nada, sempre muito avoada, é muito ruim não conseguir focar. Tenho sorte que isso nunca afetou meus estudos. Eu no geral sinto que tenho facilidade em aprender as coisas, então a escola nunca foi muito difícil. Mas isso definitivamente interfere na vida escolar, dado que eu não consigo focar 100% nas aulas. É como se meu cérebro desligasse durante 10, 20 minutos, às vezes até durante toda a aula. Também é muito fácil perder tempo quando se tem este transtorno. Um trabalho que demoraria uma hora acaba levando quatro, e isso para tUDO na vida.
Acho que o mais perigoso disso tudo é o fato de não ser algo ruim. É como uma droga; faz mal, mas é ótimo. Falo por mim mesma, não é como se eu quisesse deixar de ter isso, a realidade é dura demais, viver num mundo onde posso controlar tudo é muito mais divertido. Já pensei nisso como uma benção, pois ser feliz é muito mais fácil, basta ter imaginação.

É ISSO QUE EU QUERO DIZER!!!! (talvez eu tenha levado isso muito a sério quando criança hihi)

Sei que pode soar tosco, mas realmente é algo que me afeta muito. Inclusive, na parte das amizades. Para que fazer amigos na vida real, quando eu posso ter quantos quiser na minha imaginação??

Eu nunca contei isso para ninguém, e talvez você entenda o porquê (pois provavelmente está é sua primeira vez ouvindo sobre isso)

O quão louco isso deve soar para alguém que não está disposto a entender???

Bom, isso pessoalmente não me incomoda. Me atrapalha, mas não ao ponto de querer me livrar disto.

Sei que não precisava contar tudo isso, mas acho importante para o desenvolvimento do próximo tópico, que por sinal é o mais importante do site inteiro.